RELAÇÃO DOS POLÍTICOS QUE RECEBERAM O E-MAIL ABAIXO:
dep.luizbassuma@camara.
adelmir.santana@senador.gov.br
dep.abelardocamarinha@camara.
dep.abelardocamarinha@camara.
Prezados Senhores,
Representamos o Instituto Nacional dos Empresários de Entretenimentos, Jogos Eletrônicos, Mecânicos e Lotéricos, INAEL, fundado em 2000, inscrito no CNPJ com o número 03.981.769/0001-26, para ser utilizado como ferramenta na integração do empresariado da área dos jogos eletrônicos com os governos Municipal, Estadual e Federal, com o objetivo de lutar na busca das soluções para o melhor funcionamento desta atividade, que fatura mais do que a indústria do cinema e da música, DO MUNDO, juntos.
Temos acompanhado através da mídia os assuntos relacionados ao projeto de legalização dos bingos, das máquinas de jogos eletrônicos e dos jogos de azar, e acreditamos que o Brasil, infelizmente, ainda não tem condições de atingir este objetivo, pelo menos no momento.
O que nos faz crer neste fato é que toda e qualquer campanha para legalização desta atividade ocorre, sistematicamente, próximo ao período eleitoral, onde as promessas ocorrem simplesmente com o objetivo de angariar votos ou recursos financeiros para patrocínio de campanhas de candidatos defensores da atividade empresarial em questão.
Diversos outros fatores deveriam ser definidos antes de buscar realmente a legalização desta atividade empresarial. Fatores estes definidos através de pessoas que conhecem a fundo tal atividade, e não meros coadjuvantes, com outras intenções.
Durante muitos anos fomos defensores da indústria brasileira de entretenimento, jogos eletrônicos e lotéricos, mas em determinado momento tivemos que escolher entre a liberdade, a vida e a continuidade de militar nesta atividade. Obviamente escolhemos a liberdade e a vida.
NUNCA tivemos apoio dos governos, seja municipal, estadual ou federal, talvez por falta de interesse ou por outras escusas intenções. SEMPRE fomos obrigados a trabalhar na clandestinidade, contrabandeando, ou sonegando ou convivendo com a contravenção.
Nosso país SEMPRE foi o “LIXÃO” das empresas internacionais de entretenimento. Durante décadas contrabandearam para o Brasil, o lixo resultante de suas operações no país de origem. Empresas chinesas, coreanas e outras, sempre copiaram os jogos de maior consumo de outros países desenvolvedores de jogos eletrônicos, como o JAPÃO E OS ESTADOS UNIDOS, e contrabandearam estes para o Brasil, ou importaram sonegando impostos.
Mafiosos internacionais que operam o jogo clandestino no mundo SEMPRE estiveram presentes no Brasil, CONCORRENDO com a CONTRAVENÇÃO brasileira, ou fazendo parcerias com a mesma. Desta forma a operação dos jogos eletrônicos no Brasil SEMPRE foi realizada por grupos poderosos que impedem outros empresários de trabalhar nesta atividade, utilizando-se da força, e devido a este fato diversas pessoas já morreram no Brasil.
E, infelizmente, esta atividade mantém uma corrupção ativa e passiva, tanto na esfera policial, como política, onde os governos municipal, estadual e federal, nada arrecadam, e pior, existe o incremento da violência, produto da luta para manter ou conquistar “novos pontos” de exploração dos equipamentos.
Outro fator preocupante é que o uso da mão de obra, tão necessária para a operação, manutenção e administração destes equipamentos são utilizadas como forma de pressionar o Poder Executivo na legalização rápida desta atividade, alegando que devido a não legalização ocasiona o desemprego de diversos cidadãos brasileiros.
Então, por estes fatos, acreditamos que o primeiro passo seria a legalização da atividade empresarial dos envolvidos nesta operação, e o segundo passo seria a criação da indústria brasileira de entretenimento através de regras claras, como por exemplo, a transferência de tecnologia, nos casos necessários relacionados às grandes indústrias de jogos internacional, como IGT, CIRSA e RECREATIVOS FRANCO, por exemplo.
Hoje, na era da INTERNET, num mundo globalizado, nosso país já é um dos maiores desenvolvedores de jogos eletrônicos do mundo, podendo desta forma participar ativamente desta incrementação da indústria brasileira do entretenimento.
Em anexo segue alguns documentos escritos e apresentado a diversas autoridades no período de 1999 a 2003, mas que infelizmente, não conseguiram sensibilizar os responsáveis pela possível legalização de nossa atividade, e desta forma, acabamos por “desistir” por livre e espontânea pressão de nossos sonhos por uma atividade empresarial respeitada, criadora de oportunidades, nas mais diversas áreas, e geradora de impostos, incrementando a arrecadação fiscal.
Fica aqui nosso ponto de vista e esperamos que nossas autoridades e políticos sejam mais sérios e coerente no tratamento dos assuntos relacionados a esta atividade, por que dependendo dos caminhos a serem seguidos, poderemos solucionar, de uma forma correta, honesta e coerente, todos os problemas inerentes a esta atividade, ou poderemos transformar nosso país num centro mundial de atividades altamente geradoras de violências, corrupção e outros males sociais, com resultados sempre nefasto a toda a sociedade brasileira não conveniada aos “amigos do Rei”.
Sem mais,
Luiz Carlos Verri Coutinho
OBS: Em meados de 2000 ao apresentarmos nossos projetos a um Senador, recém falecido, foi-nos sugerido pelo mesmo, que nos preocupassémos em buscar formas de controle do jogo. Segundo ele o jogo não é legalizado no Brasil por falta de controle da arrecadação do mesmo. Esta é a ÚNICA forma de ter o nosso sonho realizado. Nasceu então o PROJETO MULT CLUB CARD.
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